Subcomissão de Defesa Cibernética é instalada no Senado, com Esperidião Amin como presidente
A Subcomissão Permanente de Defesa Cibernética (CREDC) foi instalada nesta terça-feira (14) com a eleição do senador Esperidião Amin (PP-SC) como presidente por aclamação. O objetivo da subcomissão é acompanhar a política pública sobre o tema e discutir questões relacionadas à cibersegurança.
Em dezembro de 2023, o governo federal instituiu a Política Nacional de Cibersegurança e o Comitê Nacional de Cibersegurança, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. A subcomissão também estava prevista para votar o plano de trabalho, mas o senador Amin sugeriu o adiamento para avaliar a possibilidade de ingresso do senador Sergio Moro (União-PR) no colegiado.
A participação de Moro dependerá da composição dos blocos partidários, conforme explicou Amin. O senador Moro manifestou seu desejo de participar do colegiado e apresentar um projeto de lei relacionado à cibersegurança.
A subcomissão, proposta por Amin e vinculada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), conta com três membros titulares e igual número de suplentes. A justificativa para a criação da subcomissão é o crescimento das ameaças cibernéticas em todas as áreas da sociedade.
Um relatório da empresa de soluções de cibersegurança Fortinet apontou que o Brasil foi o segundo país mais atingido por ataques cibernéticos na América Latina e Caribe em 2022, com 103,16 bilhões de tentativas de ataques. Amin destacou que os ataques cibernéticos podem causar danos e destruição de dados, roubo de dinheiro, perda de produtividade, entre outros prejuízos.
A subcomissão de Defesa Cibernética terá um papel fundamental na discussão e implementação de medidas para proteger o país contra ameaças cibernéticas. A presença do senador Sergio Moro pode trazer ainda mais expertise e contribuir para fortalecer a segurança digital no Brasil.
