Estudo irá impulsionar o uso de inteligência artificial no sistema judiciário – Portal CNJ

CNJ lança pesquisa sobre utilização da Inteligência Artificial Generativa na Justiça brasileira

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma pesquisa inovadora sobre a utilização da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na Justiça brasileira. O objetivo do 1º Diagnóstico sobre o uso de IAG no Poder Judiciário, elaborado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ), é auxiliar nas decisões administrativas sobre o tema. O lançamento ocorreu durante a 1ª Reunião Preparatória do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília.

O formulário da pesquisa foi desenvolvido em parceria com o Prof. Juliano Maranhão, membro do Grupo de Trabalho (GT) sobre inteligência artificial no Poder Judiciário. As perguntas foram enviadas para os e-mails dos membros e servidores da Justiça brasileira nesta quinta-feira.

O presidente da Comissão de Tecnologia da Informação e Inovação do CNJ, conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, ressaltou a importância das inovações tecnológicas, como as Inteligências Artificiais Generativas (IAGs), para a eficiência e celeridade na prestação judiciária. Ele destacou que o objetivo não é substituir os juízes por robôs, mas sim oferecer subsídios tecnológicos para agilizar processos.

O Grupo de Trabalho sobre inteligência artificial no Poder Judiciário foi instituído pelo CNJ em novembro do ano passado, com o objetivo de estudar a necessidade de regulamentação do uso da IAG. O conselheiro Bandeira de Mello garantiu que a pesquisa é conduzida de forma ética e sigilosa, respeitando a privacidade dos participantes.

Durante o evento, foram apresentados o Programa Justiça 4.0, baseado na integração pela Plataforma Digital do Poder Judiciário e nos dados pelo Codex e Data Lake. Atualmente, o Codex já reúne mais de 7 bilhões de documentos e mais de 260 milhões de processos judiciais.

A pesquisa poderá ser respondida até o dia 15 de junho e a colaboração de todos será fundamental para o aperfeiçoamento da regulação e dos serviços prestados pelo Poder Judiciário. A iniciativa do CNJ demonstra o compromisso em acompanhar as inovações tecnológicas e garantir uma Justiça mais eficiente e acessível à população.

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